16 de jan. de 2008

Primeiro post de 2008

Demorou mas estou aqui outra vez. Os dias chuvosos, melancólicos, escuros, as noites mal dormidas pelas rajadas de vento que parecem querer levar o telhado. Tenho preguiça de tudo. E como e como. Estou fazendo um curso para poder encarar a prova de conjunto da homologação do título, mas estou com uma preguiça do tamanho do mundo. O curso segue, implacável nos prazos, atividades, exercícios. Vou fazendo as coisas meio nas coxas. Claro que vou me arrepender depois de haver levado isso dessa forma.

Saio com meu guarda-chuva espaçoso e o vento quase me leva. Então me rendo, fecho o guarda-chuva e vou andando pelas ruas escorregadias e acabo totalmente molhada pela chuva. No final das contas, me lembro que gosto de tomar chuva, mesmo no frio.

Comentava com uma amiga, que a confeitaria da rua x havia fechado. Será que iam voltar a abrir? Era uma reforma? Parece que não. A informação é de que os donos se aposentaram e que simplesmente fecharam as portas. Mas como assim? Como podem fazer isso comigo? A melhor confeitaria da cidade! Mais um negócio extinto. E ponto. Ponto melancólico. Em pouco tempo como se nunca houvesse existido.

Nas vitrines já vejo máscaras e fantasias para o carnaval.

3 comentários:

  1. Olá, não entendi a parte que você falou que se sentiu "desapontada" com o que tinha como "país desenvolvido". Poderia explicar melhor isso, pois queria muito ir para a España, em busca de um país melhor. Abraços. João. Brasil.

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  2. Oi João. Desapontada? Quando dei a entender isso? Cada um interpreta as coisas como bem entende, acho que essa é a graça da coisa. :-) A graça é deixar as coisas implícitas. Todo mundo com a pulga atrás da orelha. Mas de qualquer forma, minha intenção ao escrever esse texto era só dar uma idéia de que esse "país melhor" de que você está falando, não seja exatamente o que você está pensando. De que esse lugar que você procura não exista ou que talvez esteja muito mais perto do que você imagina. O que tentei não foi fazer um drama, nem ficar resmungando, nem dizer que estou morrendo de infelicidade. Só queria dizer que cada decisão tem consequências, tem um custo, tem uma perda. E falo especificamente de coisas deixadas para trás nesse post aí de mais de um mês atrás, porque na maioria das vezes falo de viagens e tal e a impressão que dá é de que tudo está as mil maravilhas, como se eu vivesse em um mundo perfeito e as pessoas me escrevem cheias de sonhos, de grandes planos, como se cruzar o oceano fosse solucionar todos os seus problemas.

    Com isso de que perdi a admiração que eu sentia pelos países desenvolvidos, com essa frase eu só queria dizer que nós os terceiro-mundistas, não somos tão ruins como pensamos ser. E que as pessoas são mais ou menos muito parecidas em todos os lugares. E que no fundo é até bom não ter uma história de não sei quantos mil anos nas costas para estar assombrando cada vez que se encontra alguém do país vizinho. ;-)

    Um abraço

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  3. rs..rs.. pois é, atravessar o Oceano talvez não seja a solução mas, adorei seu jeito de não "acabar com o Brasil"; tem pessoas que a partir do momento que deixa o país (estou falando de quem vai até para a Argentina) já começa a escrever "Brazil" e somente mete bronca em cima da nossa pátria. Sim, estamos cheios de problemas, sim, moro em uma das maiores cidade do mundo e uma da maior em criminalidade, sim, perdi muito com juros, impostos e CPMF's da vida, SIM, MAS, nasci aqui... cresci aqui e , falando francamente, não falarei mal do nosso Brasil sil sil, mas, morrer aqui...

    acho que não. =)

    Abraços
    JUcA

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