29 de jan. de 2017

A conta de luz

Conheço gente aqui na Espanha que atualmente está se assustando com a conta da luz. Todos os meses abrir a carta da conta da luz já está sendo como um jogo de suspense, mas que no lugar de ser um jogo é muito real. Mesmo gente que não tinha dificuldades para pagar as contas está começando a se assustar.

A quantidade a pagar tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, em boa parte na minha opinião por decisões políticas errôneas acumuladas ao longo dos anos que não tiveram em conta os cidadãos ou mesmo os empresários. Para algumas pessoas a conta só aumenta em certos meses (principalmente em dezembro e janeiro), quando costumam receber a família em casa e precisam utilizar o forno de forma regular, a máquina de lavar roupa, lava-louças, estufa, calefação durante todo o dia, etc.

Já algumas pessoas vivem em casas que não são eficientes em manter o calor. Há casas com janelas antigas ou que não estão corretamente estancas e que precisam ser constantemente aquecidas no inverno para serem minimamente habitáveis. Geralmente o problema com essas casas não é tão fácil solucionar. Tem gente que vive em apartamentos alugados e que não podem modificar as janelas. Por outro lado temos o fato de que substituir cada janela custa os olhos da cara.

Soube de empresas que dependem da utilização intensa da eletricidade que estão prejudicadas. Por exemplo, há lavanderias que só colocam as máquinas para funcionar de tarde ou mesmo conheço lavanderias que fecharam as portas por não poderem pagar as contas.

Em casa, a conta de luz em si não vem muito alta, mas devemos considerar que no meu caso a conta de calefação vem separada. A calefação pode tranquilamente dobrar a conta da luz em muitos casos, quando vem junta. Em casa somos duas pessoas e só uso a máquina de lavar louças e a máquina de lavar roupa duas vezes por semana e praticamente não uso o forno. Nessas condições é normal que nossa conta não venha tão alta como a das outras pessoas que conheço que possuem famílias de quatro ou cinco pessoas, com crianças pequenas.


A que ponto chegamos?

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